sábado, 22 de maio de 2010

Unindo algumas idéias para concepção do abrigo

Novo modelo para o abrigo, fruto da união de idéias do grupo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Novas idéias


I

O abrigo consiste em uma estrutura fixa central, da qual se desprende vários "braços" flexíveis, que na extremidade apresenta uma espécie de cúpula. Na superfície da cúpula, haverá contatos elétricos que quando a pessoa segurar com as duas mãos fechará um circuito, que apresentará sons de acordo com o movimento da cúpula. Estes sons devem ser desconexos, compostos de fragmentos musicas, ruídos, palavras, etc. A princípio, gostaria que esta cúpula tivesse uma abertura por onde se possa olhar, e que houvesse algum tipo de lente que torne a imagem em preto e branco ou em câmera lenta. Entretanto, descobri que isso não é possível Então optei por dispor lentes que alterem a percepção mesmo de maneiras mais simples, como alteração nas cores com uso de lentes coloridas. Cada cúpula deverá proporcionar diferentes sensações, para que as pessoas que estão usando possam trocar experiencias.

II
Este modelo é um aparelho composto basicamente por espelhos em uma estrutura. São espelhos côncavos na qual a pessoa que utilizar poderá escolher quantos colocar e onde. Os sensores servem para girar, abaixar ou levantar o aparelho. Em lugares que não tem espelhos, há uma superfície metálica.

III

Este modelo trata-se de superfícies refletoras intercaladas com grades, que "misturam" a imagem de quem está dentro, com a do meio exterior.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Abrigo do Olhar - Idéia Inicial


A proposta deste abrigo é alterar a uma percepção mais atenta da cidade e de suas características tais como detalhes em edificações, texturas do chão ou até mesmo o conjunto de pessoas que transita pelas ruas. Dessa forma, a idéia inicial é criar uma estrutura que lembra um leque, na qual estarão instalados dispositivos óticos por onde as pessoas olharam. Cada um desses dispositivos deverá alterar a percepção de alguma forma.

domingo, 16 de maio de 2010

Interagindo construtivamente com a cidade

Existe um jeito de modificar a forma em que lidamos com a cidade no dia-a-dia? Sim, existe. Por meio da interatividade e do estranhamento, são criadas soluções divertidas que visão mudar o comportamento das pessoas para melhor. Apresento aqui The Fun Theory.

PIANO STAIRCASE
Uma forma divertida de incentivar o uso da escada convencional em vez da escada rolante.

Bottle Bank Arcade

Uma maneira de se divertir enquanto colabora com o meio ambiente. Veja como.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Guto Lacaz - algumas obras


Máquinas V
Performance que chama atenção por trazer diversos objetos do cotidiano porém fora do contexto que estes normalmente são usados como por exemplo abrir um guarda-chuva com uma máquina de escrever ou um duelo com aspirador de pó.



RG Enigmático
Impressora movida a pedal que cria um "RG" de cada pessoa que a utiliza a partir de ícones que
representam aspectos da cultura brasileira. O interessante é que a pessoa após utilizar pode imprimir e levar
seu RG enigmático.

1 - Digite os números correspondentes ao seu RG
2 - Clique em cima da palavra "RG Enigmático" para imprimir
3 - Configure sua impressora para impressão em "paisagem" ou "landscape"


Oxigênio - Buenos Aires

Instalação feita em Buenos Aires, que consiste em seis livros flutuando sob um lago, que pelas imagens passa um ar muito poético.









Chris Burden

Artista norte-americano, Chris Burden nasceu em 1946, em Boston, nos Estados Unidos da América. Estudou arquitetura no Pomona College de Clairmont, freqüentando depois a Universidade da Califórnia. A partir dos anos 70, desenvolveu uma série de ações nas quais utilizou o próprio corpo como material de trabalho e de comunicação, assumindo-se como um dos protagonistas do movimento da Body Art nos Estados Unidos. A sua primeira apresentação pública data de 1971. Nas suas performances, era evidente a tendência para as ações mais extremas e radicais (quase suicidárias), através das quais procurava questionar algumas práticas sociais e tabus ligados à cultura contemporânea e, simultaneamente, colocar em causa a função da arte e a responsabilidade ética do artista. Nestas ações, Chris Burden sujeitou-se freqüentemente a certo número de situações de grande violência e impacto sobre o próprio corpo, como forma a provocar reações na audiência e de abordar alguns medos e tabus íntimos, de caráter individual ou coletivo. Noutros projetos conceituais, desenvolvidos na década de 80, Burden abordou a problemática da comunicação de massas através da utilização da rádio ou da televisão. Estas propostas assumem-se menos radicais e violentas e dispensam muitas vezes o uso do próprio corpo enquanto veículo de expressão. Permitem-lhe também introduzir no seu trabalho temáticas ligadas a questões políticas e sociais como, por exemplo, a Guerra Fria e a ecologia. Algumas de suas obras:

Medusa's Head - 1989-1992
Uma esfera de cinco toneladas de rocha e concreto, medindo 14 metros de diâmetro, paira a 2 metros acima do piso na entrada de outra maneira vazio principal do Museu de Brooklyn, o seu único apoio uma grossa corrente no teto. A escultura sugere o remanescente de um violento choque interplanetário. Ao invés de cobras, esta Medusa possui brotos metros de ferrovia que se cruzavam na superfície devastada com grande complexidade.









Samson - 1985



Samson consiste em um macaco mecânico de 100 toneladas conectado a um sistema de transmissão e uma catraca. O macaco pressiona duas grandes vigas apoiadas contra as paredes da galeria. Para entrar no espaço expositivo, o visitante deve passar pela catraca e esta, a cada passagem, aciona quase imperceptivelmente o macaco. No limite, se o número de visitantes for grande o suficiente, Samson poderá, teoricamente, destruir o edifício.
Esta obra atualmente encontra-se no Inhotim e ao visita-la confesso que fiquei decepcionado com seu estado atual. Era uma obra que possuía grande crítica contra o Museu enquanto instituição e obrigava os espectadores a compactuar com este objetivo para satisfazer sua curiosidade. Como em diversas obras de Burden, que ele assumia papel quase suicida, nessa obra "teoricamente", o público também torna-se suícida, sob o risco de que o museu realmente seja destruído pelo giro da catraca. Nesse sentido, a obra perdeu toda a sua grandeza conceitual e tornou-se um objeto estático e sem sentido algum.








quinta-feira, 6 de maio de 2010

Objeto Interativo com Circuitos

A idéia inicial era um objeto que criasse um certo isolamento do mundo exterior, que a pessoa ao utiliza-lo se sinta imersa em outra atmosfera. Sendo assim, teria que ser algo fechado e todo potencial desse objeto teria de estar em seu interior de modo que quem o utilize, sinta-se realmente atraído a continuar nessa atmosfera fechada. Criei então uma caixa, com o fundo revestido de cacos de espelhos que cria uma imagem fragmentada do que reflete. No interior da caixa também possui um espelho giratório que ajuda a explorar o interior da caixa escura e ate mesmo partes específicas do rosto. O circuito entrou na parte da iluminação A medida que se muda a inclinação da caixa muda-se a iluminação O interessante e que mesmo tendo criado um objeto com objetivo de criar uma visão fechada, descobri que quanto maior a distância que se olha o fundo de espelhos, mais fragmentada e a imagem formada e olhando de longe e interessante usar o espelho giratório para perceber fragmentos do mundo exterior. Dessa forma, o uso não se limita ao isolamento de colocar a cabeça dentro da caixa mas também de observa-la de diferentes distâncias.